Novo presidente do Conselho Deliberativo, Carlos Aidar compartilha suas perspectivas para o futuro
“Nosso papel é cuidar do futuro das pessoas com responsabilidade e visão de longo prazo”
Conheça Carlos Henrique Donegá Aidar, que assume como presidente do Conselho Deliberativo do Funbep para o ciclo de gestão 2025-2029. Com ampla experiência no setor financeiro e já tendo atuado como conselheiro do Funbep, Aidar assume o papel com o compromisso de zelar pelo equilíbrio, pela transparência e pela sustentabilidade de longo prazo da entidade.
A seguir, confira uma entrevista para conhecer melhor o papel do Conselho Deliberativo, os desafios do novo presidente e a visão institucional para os próximos anos.
O que representa para você assumir a presidência do Conselho Deliberativo do Funbep?
O Funbep é uma instituição sólida, com reputação construída ao longo de décadas, e o Conselho Deliberativo tem um papel estratégico nesse processo. Nosso compromisso é com os participantes e assistidos, que confiaram ao Funbep a gestão de sua previdência. Assumir essa presidência significa trabalhar para garantir que essa confiança seja cada vez mais sólida.
Qual a função principal do Conselho Deliberativo dentro da estrutura de governança?
O Conselho Deliberativo é o órgão máximo de governança do Funbep. É nele que são definidas as diretrizes estratégicas e aprovadas as decisões mais relevantes para o futuro da entidade. Atuamos de forma colegiada, ouvindo diferentes visões e buscando sempre o equilíbrio entre os interesses dos participantes, da patrocinadora e da sociedade. É um espaço que exige escuta, responsabilidade e alinhamento ético.
E qual é o papel específico do presidente nesse processo?
O presidente tem a responsabilidade de conduzir os trabalhos com isenção e equilíbrio, garantindo que todas as decisões sejam tomadas de forma técnica, fundamentada e transparente. Meu papel é facilitar o diálogo, promover consenso quando necessário e assegurar que o Conselho atue de maneira coordenada com a Diretoria Executiva, o Conselho Fiscal e os comitês técnicos. A governança é um sistema interdependente e precisa funcionar como tal.
Quais são, em sua visão, os maiores desafios da governança hoje?
Temos três grandes frentes: sustentabilidade de longo prazo, aderência regulatória e gestão prudencial. A população está vivendo mais, e isso impõe novos compromissos aos planos. Ao mesmo tempo, o ambiente regulatório é cada vez mais exigente, o que é positivo, mas demanda atenção constante. E há a questão da gestão de riscos, que precisa ser cada vez mais integrada à tomada de decisão. É um cenário complexo, mas com boa governança, ele se transforma em oportunidade.
Como você pretende enfrentar esses desafios na prática?
Com diálogo, escuta ativa e decisões bem embasadas. Vamos fortalecer ainda mais os processos de governança, promover a transparência nas decisões e manter um olhar atento à perenidade dos planos. Também queremos garantir que os comitês de planos funcionem de forma técnica e produtiva, ampliando a qualidade das análises. Na minha visão, é fundamental enfrentarmos estes desafios com muita transparência e investindo fortemente na comunicação clara e objetiva com os participantes.
Como você vê a incorporação dos princípios ASG na previdência complementar fechada?
Os princípios ASG são essenciais para uma gestão previdenciária responsável e conectada com os desafios do nosso tempo. Hoje em dia não podemos considerar mais como apenas um diferencial, é uma necessidade. Nosso papel no Conselho é estimular que essas práticas avancem, com métricas, metas e governança dedicadas. Integrar o olhar ASG à tomada de decisão é proteger o patrimônio dos participantes e contribuir para um futuro mais sustentável.
O Funbep está construindo o planejamento estratégico para o ciclo 2025–2029. Qual a importância desse processo e como o Conselho contribui?
O planejamento estratégico é o principal instrumento de direcionamento institucional do Funbep. Ele define as prioridades, metas e caminhos para o futuro. O ciclo 2025–2029 está sendo desenvolvido com uma visão de longo prazo, considerando os novos perfis de participantes, os avanços tecnológicos, a evolução do setor e as exigências regulatórias. O Conselho tem um papel fundamental nesse processo, ao avaliar cenários, validar diretrizes e garantir que o plano reflita os princípios de sustentabilidade, eficiência e compromisso com os participantes.
Que mensagem você gostaria de deixar para os participantes e assistidos do Funbep?
Quero reforçar que o nosso papel é cuidar do futuro das pessoas com responsabilidade e visão de longo prazo. Vamos seguir com comprometimento e transparência. O Funbep é um patrimônio de todos os participantes e assistidos, e nossa atuação será sempre guiada por esse princípio.